quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Suspeito de atropelar adolescente em Pacaembu se apresenta à polícia

Ana Clara Zorneck, de 16 anos, morreu no dia 25 de dezembro. Polícia Civil de Pacaembu deve escutar indivíduo nesta sexta. 
Polícia agurda laudos periciais para concluir o caso (Foto: Polícia Civil/Cedida)

O suspeito de atropelar a adolescente Ana Clara Zorneck, de 16 anos, em Pacaembu, na madrugada do dia 25 de dezembro, se apresentou por volta das 13h desta quinta-feira (8), no plantão da Polícia Civil, em Adamantina. O indivíduo, de 29 anos está à disposição da Justiça. Um inquérito já havia sido instaurado para apurar o fato e a previsão é que o caso seja concluído até o final do mês. 

De acordo com o delegado de Pacaembu, André Eustáquio da Fonseca, o indivíduo é morador na região e tem em seu nome um Mandado de Prisão Temporária que havia sido pedido pela Polícia Civil e concedido pela Justiça. “A regra é a prisão de 30 dias, se não for revogado para responder em liberdade”, disse o delegado.

O rapaz deve ser ouvido pela Polícia Civil de Pacaembu nesta sexta-feira (9), para apresentar sua versão sobre o atropelamento, ainda conforme Fonseca. Porém, o caso só será encerrado após o recebimento dos laudos periciais. “Os principais laudos são o do local do atropelamento e do local onde o veículo foi abandonado, haverá também o laudo que apontará a dinâmica do acidente”, explicou o delegado.

Caso 
Ana Clara Zorzek, de 16 anos, morreu no dia 25 de
dezembro (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

Na madrugada do dia 25 de dezembro de 2014, a vítima estava com mais cinco adolescentes, entre 16 e 17 anos, sob a copa de uma árvore, quando um VW Gol que transitava pela via, no sentido Centro-trevo, se aproximou e "jogou" o carro para cima dos adolescentes, conforme o boletim policial. 

Alguns jovens se esquivaram, exceto a vítima que, ao ser atingida, foi arremessada por aproximadamente 15 metros de distância. 

Ainda de acordo com a polícia, as testemunhas reconheceram o veículo como sendo o mesmo que atropelou Ana Clara. Conforme relatos, o condutor estava em velocidade incompatível com o local dos fatos. Porém, não se pode afirmar se “o autor jogou o carro contra as vítimas de maneira proposital ou não”. 

Após o atropelamento, também conforme o boletim, o citado veículo seguiu em alta velocidade rumo ao trevo principal de Pacaembu. Logo em seguida, a polícia recebeu um comunicado de que um Gol se envolveu em um capotamento na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros. 

 A polícia compareceu ao local e, durante a perícia no veículo, localizou no parabrisa "um chumaço de cabelos que poderia ser da vítima". O material foi recolhido pela perícia técnica, no intuito de averiguar se os fios de cabelo são da vítima atropelada. 

Já o condutor do veículo capotado fugiu do local. Segundo o boletim, no local do atropelamento foi encontrado um símbolo da VW, que se deslocou no momento do acidente. 

 Exames que devem comprovar a causa da morte de Ana Clara já foram realizados, bem como outras análises a fim de constatar se o tufo de cabelo encontrado no para-brisa do veículo que se envolveu no capotamento, é de Ana Clara. “O resultado da análise do cabelo é mais demorada e deve chegar após os laudos”, disse o delegado.

DO G1


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