terça-feira, 14 de abril de 2015

Escola Municipal Bacharel Armando Ribeiro desenvolve projeto: “Panorama, ontem, hoje e amanhã”

Vereador Tião Pescador falou sobre a pesca como atividade econômica no município

Ainda com o foco de resgatar a história do município que completou em 19 de Março sessenta anos de emancipação política administrativa, a Escola Municipal Bacharel Armando Ribeiro está desenvolvendo o projeto: “Panorama, ontem, hoje e amanhã”.

Com essa finalidade, a diretora da escola Dalvina Vieira de Freitas, acompanhou no último dia 10, duas entrevistas feitas pelos alunos dos 5º anos, com representantes de categorias profissionais – destacando as atividades econômicas da cidade. 

Pela manhã, o entrevistado foi o vereador e ceramista, João Antônio da Silva Neto, que abordou as peculiaridades de sua atividade. 

As crianças do 5º Ano “A”, da professora Sidinéia, perguntaram, principalmente, sobre a questão da venda de crédito de carbono e como eram feitas as compras de pó de serra e as demais fases que envolvem a produção oleiro-ceramista. 
O ceramista e vereador Joãozinho Coyote falou sobre a atividade oleiro-cerâmica

À tarde, o assunto foi a pesca. O escolhido para responder às indagações dos alunos do 5º Ano “B”, do professor Elvio de Freitas Mendes, foi o vereador e pescador Sebastião Paes Franco.

Tião pescador, como é conhecido, falou com propriedade sobre as normas que regem a pescaria. Deu enfoque às diversas espécies de peixes existentes no rio Paraná, espécies nativas, exóticas e as espécies em extinção. 

Esclareceu ainda, as formas de realizar uma pescaria sem degradar o meio ambiente, os peixes mais vendidos, como os pescadores fazem para trabalhar em época de piracema e declinou medidas adequadas para se pescar cada espécie de peixes. O pescador também apontou curiosidades de sua profissão. 

Contou aos alunos que, uma vez, estava pescando com um de seus filhos quando veio um grande temporal. Os dois estariam sob uma pedra e, quando perceberam a tempestade correram para abrigar-se em uma casa. Poucos minutos depois, viram um clarão com alto som. Mais tarde, ao retornar ao local onde pescavam avistaram a pedra totalmente rachada, em pedaços. “Era um raio. O raio partiu a pedra em que estávamos em pedaços. Foi por Deus, se a gente ainda estivesse lá, tínhamos morrido” – destacou.

Conforme a diretora Dalvina Freitas, os 5º anos optaram por um trabalho que envolve quatro fases: pesquisa, entrevista, confecção de cartazes e maquetes e, por fim, exposição dos trabalhos. O objetivo é ensinar algo novo para os alunos, agregando conhecimentos. 

Ainda segundo Dalvina, as entrevistas com pessoas da própria comunidade servem para aproximar as crianças do contexto histórico do município devido o aniversário de sessenta anos da cidade.

DA ASSESSORIA DA PREFEITURA 

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