quarta-feira, 8 de abril de 2015

Junqueirópolis multa donos de casas com focos da dengue

Proprietário de uma residência no Centro da cidade já foi autuado. Orientação é para que população se conscientize e tome medidas rápidas.
Comunicado é distribuído por vários
pontos da cidade (Foto: Prefeitura Municipal de
Junqueirópolis/Divulgação)

A Vigilância Epidemiológica de Junqueirópolis já começou a multar os proprietários que não fizerem a limpeza adequada de terrenos que têm entulhos acumulados "propícios" para a proliferação do Aedes Aegypti. De acordo com a coordenadora do órgão, Márcia Gomes, o proprietário de uma residência localizada no Centro da cidade já foi autuado. 

A ação é feita em toda a cidade com o objetivo de eliminar possíveis focos da dengue. Só em 2015, já foram registrados 168 casos positivos da doença, número maior que todo o ano passado, e entregues 398 notificações no município. 

As visitas começaram a ser realizadas no dia 4 de março, segundo a coordenadora. O agente avalia a situação do terreno e determina um prazo legal para que o proprietário regularize a situação do imóvel. 

Em um dos casos, a presença de sujeiras e entulhos ainda acumulados ficou constatada após a concessão de uma ordem judicial para que os funcionários da vigilância pudessem entrar no local. “Nós fizemos um acordo com o dono da casa para que ele solicitasse a limpeza do terreno, no entanto, isso não foi feito por ele”, explica. O proprietário foi autuado e deverá pagar uma multa no valor de R$ 127, no prazo para recolhimento de 10 dias. 


Ainda segundo Gomes, um outro imóvel localizado no Bairro Alto do Cene também foi alvo da fiscalização da vigilância. Quatro caminhões foram utilizados para a retirada de lixos e entulhos. “Neste caso, a moradora também foi notificada com antecedência e terá que comparecer ao Fórum para negociar as despesas do serviços com os veículos de grande porte”, explica. 

As notificações serão deixadas pelos agentes às residências que possuam focos do mosquito da dengue, conforme a coordenadora. Após o prazo dado, um fiscal da prefeitura recebe o caso e fica responsável pela autuação.

 "A multa é legal e permitida tanto pelo Código Sanitário quanto pela lei municipal. O valor aplicado equivale a 40 UFMs [Unidades Fiscais do Município]. Infelizmente é a forma que resta para tentar reduzir os casos", pontua Gomes. 

A orientação é para que a população se conscientize e tome medidas rapidamente, já que o tempo quente acelera o ciclo da larva.

DO G1 DE PRUDENTE 

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